sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Para todos...




SHABAT SHALOM !!!










Brigada Judaica





Tratou-se de uma unidade militar que serviu na II Guerra Mundial, incorporada no exército britânico e, na verdade, em todas as forças aliadas, como uma formação independente, nacional judaica e militar.











A Brigada Judaica foi composta principalmente por judeus de Eretz Yisrael e teve o seu próprio emblema. A criação da Brigada foi o resultado final dos esforços prolongados pelo Movimento Sionista para conseguir a participação e a representação do povo judeu na guerra contra a Alemanha nazi .








Em 1940, os judeus da Palestina tinham permissão para se alistar em formações judaicas ligadas ao East Kent Regiment (o "Buffs"). Estes grupos militares foram formados por três batalhões de infantaria no recém-criado "Regimento Palestina." Os batalhões foram transferidos para a Cirenaica e Egipto, mas, também, como na Palestina, eles continuaram a ser empregues principalmente em missões de guarda. Os soldados judeus exigiram participar na luta e no direito de hastear a bandeira judaica.



Numa carta dirigida a Chaim Weizmann em 1944, o primeiro-ministro britânico Winston Churchill declarou, que seu governo estava preparado "para discutir propostas concretas", em matéria de formação de uma força de combate judaica.
Enquanto os judeus foram dispersos por todo o exército britânico, a Agência Judaica queria concentrá-los em uma unidade própria.





Weizmann e Churchill.








Churchill era muito mais receptivo à ideia do que o seu antecessor, Neville Chamberlain.
Chamberlain desaprovou de todo a criação de uma brigada composta por judeus, temendo que isso daria mais legitimidade ao anseio dos mesmos pela independência nacional.
À medida que mais informações sobre a tragédia na Europa vinham a público, os britânicos resolveram ceder às exigências sionistas para uma unidade militar judaica.










Após anos de negociações prolongadas, o governo britânico concordou com a criação de uma Brigada Judaica, formada em finais de 1944. Este grupo de combate, consistia em infantaria, artilharia e unidades de serviço. Após um período de instrução no Egipto, a Brigada Judaica, com cerca de 5.000 soldados, participaram nas batalhas finais da guerra na frente italiana, sob o comando do judeu canadiano, brigadeiro Ernest Benjamin. Em Maio de 1945, a Brigada foi transferida para o  Nordeste da Itália, onde, pela primeira vez, encontraram sobreviventes do Holocausto. 
















No verão de 1946, as autoridades britânicas 
decidiram dissolver a Brigada.










A experiência adquirida na Brigada Judaica e no exército britânico, seria no futuro colocada em uso novamente já em Israel, durante Guerra de Independência (1948).
Mais do que o seu valor militar, no entanto, a Brigada Judaica serviu como um símbolo de esperança para renovar a vida judaica em Eretz Israel. Os soldados da Brigada Judaica reuniram-se com sobreviventes do Holocausto nos campos de deslocados, levando-os a cultura judaica e sionista. A Brigada Judaica também foi fundamental para levar muitos dos sobreviventes para a Palestina.













Fontes e fotografias de: www.flamesofwar.com
www.jewishvirtuallibrary.org
www.ushmm

wikipedia.org








quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Hasdai ibn Shaprut




De seu nome completo, Hasdai Abu Yusuf ben Yitzhak ben Ezra ibn Shaprut, nascido em Jaén entre o ano 910 ou 915, faleceu em  Córdova em 975.


Foi um dos grandes humanistas do Califado de Córdova. Poeta, diplomata, linguista, médico e também botânico, irá ser conselheiro e Primeiro Ministro do rei muçulmano Abderramão III (Abd ar-Rahmãn).


Curou o rei Sancho I de Leão "O Gordo", da sua obesidade.





Seu importante cargo político permitiu favorecer
 os judeus de toda Andaluzia.





Ibn Shaprut na corte de Abderramão.




Informação histórica enviada por Duarte Gonzaga, a quem desde já 
agradeço o envio deste pequeno texto.







segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Ha-Lapid





Três exemplares do Ha-Lapid, uma publicação fundada e dirigida pelo capitão Artur Carlos de Barros Basto (Ben-Rosh), órgão da comunidade israelita do Porto. 


O primeiro número foi publicado em
 Abril de 1927 e o último em 1958.