Dia 1 de Setembro estreia 'Ben-Hur', um épico intemporal repleto de acção com Jack Houston, Toby Kebbell, Morgan Freeman e Rodrigo Santoro.
Este blogue é dedicado ao judaísmo no seu sentido mais amplo. É um espaço de estudo e partilha sobre religião, património cultural e história de personalidades ou regiões judaicas. Desde já convidamos todos os que estiverem interessados em participar a fazê-lo da seguinte forma: Poderão enviar os vossos textos, fotos, pinturas e vídeos para o seguinte email: Isaacabravanel.espaco@gmail.com Contacte-nos para mais esclarecimentos. Este espaço é de todos. Participem, nós contamos convosco!
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Livro - "Os Hereges"
"Os Hereges", de Leonardo Padura.
Porto Editora
Em 1939, o S.S. Saint Louis, onde viajavam 900 judeus fugidos da Alemanha, passou vários dias ancorado no porto de Havana à espera de autorização para desembarcar. Daniel Kaminsky e o tio aguardam no cais a saída dos familiares, confiantes de que estes tentariam os funcionários alfandegários com o tesouro que traziam escondido: uma pequena tela de Rembrandt, na posse dos Kaminsky desde o século XVII.
O plano fracassou e o transatlântico regressou à Europa, levando consigo qualquer esperança de reencontro e condenando muitos dos seus passageiros a um destino trágico.
Volvidos largos anos, em 2007, quando essa tela vai a leilão em Londres, o filho de Daniel, Elías, viaja dos Estados Unidos a Havana para descobrir o que aconteceu com o quadro e com a sua família.
quinta-feira, 28 de julho de 2016
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Lápide sepulcral - Museu do Carmo
"Lápide sepulcral do moço Iahudah Ben Rimoh, que faleceu na 5ª feira, 29 de Tishri do ano de 5575; I (ahudah) B (en-Rimoh)". A data corresponde a 13 de Outubro de 1814. Tradução de Samuel Schwarz, in Inscrições Hebraicas em Portugal, 1923. A lápide encontra-se no Museu do Carmo, em Lisboa.
Texto retirado de
Sepharad Jewish Heritage
Fotografia de C@rlos Baptista
(Junho de 2016)
sexta-feira, 22 de julho de 2016
quinta-feira, 21 de julho de 2016
domingo, 17 de julho de 2016
Livro - Mendes Benveniste
Uma família sefardita nos alvores
da Modernidade, coordenado por Susana Bastos Mateus e Carla Vieira e com
contribuições de António Lopes de Andrade, Nunziatella Alessandrini, Laura
Graziani e Maria de Fátima Reis.
Via: catedra-alberto-benveniste.org
sexta-feira, 15 de julho de 2016
Light in the night
Shabat Shalom!
"Light in the night"
Boris Shapiro's new painting
Fonte e Contacto
do Artista:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1212457182121394&set=a.939531656080616.1073741826.100000713705654&type=3&theater
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Pinturas de Miguel Navas
Exposição patente no Centro Cultural
de Cascais, e que reune trabalhos sobre
papel do artista Miguel Navas.
Dia III série Paisagens de Erros "Auschwitz".
Lápis de cor e acrílico sobre papel (2014).
Dia III série Paisagens de erros "Sobibor".
Lápis de cor e acrílico sobre papel (2015).
Fotografias de Manuela Videira e C@rlos Baptista
(Julho de 2016)
Livro
Judeus
de Arraiolos e outros cristãos-novos
[Séculos XV a
XVIII]
Prosseguindo o trabalho a que o Laboratório de Estudos
Judaicos (LEJ) - ISCSP-UL se propôs, está disponível o livro JUDEUS DE
ARRAIOLOS e outros Cristãos-Novos (Séculos XV a XVIII), sendo este o 2.º volume
da Colecção de Estudos Judaicos, da autoria do genealogista Luís Jaime R.
Martins que desde há muitos anos vem estudando as famílias Cristãs-Novas da
região.
Via: ALA - Academia de Letras e Artes
Enviado gentilmente por
Ami Barr
segunda-feira, 11 de julho de 2016
domingo, 10 de julho de 2016
Sefarad, Eterna Sefarad
Um artigo de Salvador Massano Cardoso * "Farol da
nossa terra", Janeiro de 2015.
O tempo permite recordar certos momentos que podem ser facilmente transformados em interessantes histórias. Acontece-me frequentemente sofrer de regurgitação saborosa desses apontamentos, que, desejosos de ver a luz do dia, ajudam a construir novas ideias.
Ao ler a publicação de que os descendentes de judeus expulsos de Portugal nos séculos XV e XVI podem obter a nacionalidade portuguesa, uma forma de tranquilizar a má consciência colectiva, recordei-me de um pequeno episódio ocorrido há mais de vinte anos.
Fui apresentar um trabalho a Jerusalém. Foi uma verdadeira epopeia chegar até lá. Fiquei com a nítida sensação de que nem um piolho ou percevejo seria capaz de furar as barreiras que tive de transpor. O congresso teve lugar fora da cidade, numa zona ocupada, um kibutz transformado em hotel. Nada mal, apesar de tudo. Era o único português. Fui confrontado com várias culturas, hábitos e costumes diferentes dos nossos. Tropeçava a qualquer momento com interessantes pretextos para fabricar histórias; imensos. Não recordo de uma semana tão profícua em termos de temas para mais tarde escrever. Não vou passar a pente fino esses acontecimentos, mas sim descrever um que me impressionou.
No dia da discussão do meu poster fui o primeiro a chegar à sala. Mania de gaiteiro! Aparentemente estava vazia, mas ao fundo vislumbrei um militar fardado com uma pistola à cintura. Baixo, atarracado mesmo, com notória falta de cabelo, apesar de ser ainda novo, estava de plantão junto do meu trabalho. Na altura, as convulsões naquele país estavam bem acesas, como é costume. Fiquei meio apreensivo, mas continuei a caminhar. Ao chegar, o senhor perguntou-me se eu era o autor daquele trabalho. A minha inquietação cresceu porque tratava-se de um trabalho sobre epidemiologia das doenças cardiovasculares que, aparentemente, não tinha nada de subversivo e nem interesse para um militar armado. Disse que sim, que é que havia de dizer? Foi então que o militar, com barriga proeminente, baixo e com a calvície a nascer, me cumprimentou e disse mais ou menos o seguinte:- É o primeiro português que conheço. Sou médico. Os meus antepassados foram expulsos de Portugal, mais concretamente de Lisboa. Fiquei de boca aberta! O medo dissipou-se e a curiosidade aumentou em proporção inversa. A conversa continuou com o colega hebreu a fazer imensas perguntas sobre Portugal, país que gostaria imenso de conhecer. Contou-me que os seus pais falavam ladino em casa. Ele, assim como a irmã, já não sabiam falar, mas ainda rezavam nessa língua com os pais. A sua curiosidade em ver um “compatriota” (!) foi tal a ponto de estar ali, sozinho. Com mais atenção, e admiração, vi que tinha um vulgar ar de português. Ele queria conversar. A determinado momento contou-me que em casa a família tinha uma velha chave. Os pais guardavam-na com muito carinho; vinha sendo transmitida de geração em geração. Era a chave da casa onde viveram os seus antepassados quando foram expulsos de Portugal. Fiquei sensibilizado com aquela descrição. A chave representou, e, talvez, quem sabe, continua a ser o símbolo da esperança de um dia poderem regressar à sua casa. Uma esperança que se acasala perfeitamente com a atribuição da nacionalidade portuguesa aos descendentes dos expulsos das suas terras.
Não sei se os pais ainda são vivos. Não sei se o médico israelita vai ter conhecimento desta decisão do governo português, mas se tiver quase que tenho a certeza de que a irá solicitar. Não é em vão que se guarda durante centenas de anos a chave da casa de onde foram expulsos.
Interessante poder sentir a força da “nacionalidade”, séculos depois da ignomínia da expulsão.
Sefarad. A eterna Sefarad.
* Professor catedrático de Epidemiologia e Medicina Preventiva
Universidade de Coimbra
sexta-feira, 8 de julho de 2016
Nova Pintura de Boris Shapiro | "Rest on the Way"
Shabat Shalom!
Ver
mais obras e contacto do pintor:
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Rodrigo Lopes (cirurgião)
Rodrigo Lopes (Crato, 1525 — Tyburn, 7 de Junho do ano de 1594) foi um médico e cirurgião português, que serviu a rainha Isabel I de
Inglaterra, e pode ter sido uma inspiração para o Shylock de Shakespeare no "O
Mercador de Veneza".
Nascido no Crato (Alentejo) Portugal, foi criado como um
cristão-novo. Foi expulso de Portugal pela Inquisição e era
conhecido por ser um cripto-judeu.
Fez da capital inglesa o seu lar em 1559 e retomou sua
prática como médico com sucesso, logo se tornando médico residente no Hospital
St. Bartholomew. Ele desenvolveu uma grande prática entre pessoas poderosas,
incluindo Robert Dudley e Francis Walsingham.
Ler mais em: Rodrigo Lopes (cirurgião)
pt.wikipedia.org
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