Bernardo Santareno nasceu em Santarém (19.Nov.1920)
e é considerado o maior dramaturgo português do século XX. Não foi por
coincidência que a sua narrativa dramática, O Judeu (retrata o calvário do
dramaturgo setecentista António José da Silva, queimado pelo Santo Ofício), se
assumiu como uma obra de cariz intervencionista, o que retardou até à queda do
regime fascista a sua divulgação e representação. O Judeu está perspectivado
para o nosso tempo, para a problemática de “hoje, dia-a-dia”. No final da peça,
o espírito que levou às atrocidades não se extingiu com a extinção da Santa
Inquisição: e veio tomando várias formas através dos tempos (sem esquecer as
chacinas nazis!). O espírito é o mesmo: mudam as motivações superficiais, mas
as profundas mantêm-se.
Ver mais aqui: http://noticiasdoribatejo.blogs.sapo.pt/488014.html
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