quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

domingo, 28 de dezembro de 2014

Mesureiro





O que faz muitas mesuras, respeitoso, cerimonioso, reverente, acenando com a cabeça.
Esta palavra parece derivar de Mezuzá e das respectivas vénias feitas pelos judeus ao entrarem em casa.






Retirado do livro: “Gente da Nação além e aquém do
 Côa, Judeus Sefarditas”, Pág.240.




segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Centro de Memória Judaica em Vila Nova de Paiva pronto em 2016








18-12-2014 14h09
 Agência Lusa 



Vila Cova à Coelheira, Viseu, 18 dez. (Lusa) - O Centro de Memória Judaica de Vila Cova à Coelheira, no concelho de Vila Nova de Paiva, que integra um projeto da Rede de Judiarias, deverá estar concluído em 2016, disse hoje o presidente da Câmara, José Morgado.

O autarca explicou que as obras no edifício e arranjos exteriores - um projeto de 200 mil euros apoiado pelo Proder - ficarão prontas até ao final deste ano.

Paulo Celso, um dos responsáveis pela estratégia museográfica do Centro de Memória Judaica de Vila Cova à Coelheira, explicou que vai agora começar "um trabalho de investigação que tem como objetivo a produção de conteúdos", envolvendo uma equipa de mais de 20 pessoas.

"Estas memórias de origem judaica, como todas as outras memórias que fazem parte da nossa herança ancestral e cultural de base judaico-cristã, são sempre importantes preservar, não só para as nossas gerações, mas também para as vindouras", frisou.

Segundo o responsável, trata-se da "construção da história de uma comunidade com base em testemunhos diretos e documentais e, sobretudo, com base num núcleo histórico e urbano que Vila Cova à Coelheira tem e que, nalguns casos, ainda está bastante preservado".

Segundo Paulo Celso, este será "um projeto inovador", que seguirá as novas estratégias museográficas "que aliam conteúdos de alta qualidade, de trabalho sério e profissional de investigação com as novas tecnologias".

Jorge Oliveira Pinto, autor da obra "Vila Cova à Coelheira - um encontro com a história", referiu que não se sabe ao certo em que século os primeiros judeus chegaram à freguesia.

"Sabemos sim que, fazendo fé na memória do povo, teria havido uma sinagoga", explicou, contando ser essa a designação atribuída a um edifício situado num dos bairros mais antigos, o que faz crer que antes de 1497 já aí residiam judeus.

Na pesquisa que fez para a sua obra identificou diversos processos inquisitoriais, "sendo que, pelo menos, cinco pessoas foram queimadas em autos de fé".

"Os frutos da violenta perseguição surtiram efeitos de tal forma que, em Vila Cova à Coelheira, só no terceiro quartel do século XX se conseguiu por fim ao estigma racial que tão mal fez a esta terra e às suas gentes", acrescentou.

Ainda hoje, os habitantes da freguesia são conhecidos na região como "os judeus de Vila Cova".



AMF // SSS

Lusa





Via: portocanal.sapo.pt




terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Desejamos a todos vós...




Chag Sameach Chanuká!



Pintura de Eden Chorouki

Lápide em Torres Vedras




Poucas lápides de cemitérios judeus nos chegaram até hoje, isto porque após 1497, a grande maioria dos jazigos hebraicos foram simplesmente profanados, suas lápides partidas, retiradas ou mesmo reutilizadas como aconteceu com o cemitério judeu de Lisboa, onde muitas das pedras tumulares foram reaproveitadas na construção do Hospital  Real de Todos os Santos, (construído entre 1492 e 1504).






Maqueta do  antigo Hospital.




Segundo a historiadora Maria José Ferro Tavares, as lápides judaicas que sobreviveram até à actualidade, foi porque as mesmas foram objecto de uma reutilização cristã.

Caso único na Península, é a lápide que está exposta ao público no Museu Leonel Trindade em Torres Vedras.





Estelas funerárias no Museu Municipal Leonel Trindade.

(A estela representando as Tábuas da Lei, a segunda a contar da esquerda - primeira fila).

Foto de C@rlos B@ptista






quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Dia Internacional do Ladino - Argentina









Comemorando o Dia Internacional do Ladino em Chanucá

Recital de Liliana Benveniste e seu grupo em AMIJAI.

Mostra de canções sefarditas tradicionais e modernas, com uma "pitada" de sabor dos judeus da bacia do Mediterrâneo.

Músicos: Adrian "Colo" Mirchuk, Uriel Kitay, Horacio Cacoliris
Domingo 21 de Dezembro, 19h30 - (Argentina).
No dia 6 de vela de Chanucá.

 Você pode comprar comida sefardita.
Arribeños 2355, Buenos Aires
Tel. +54 11 4784-1243

comunidad@amijai.org / eSefarad@eSefarad.com


Entrada livre





segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

18 Dezembro | SAVE THE DATE!




Tradicional acendimento público

da vela de chanuka 5775


Apareça com a sua família e amigos.
Participe! J


Dia 18  de dezembro
5ª Feira | 19.30 hrs
 vela de chanuka


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Shabat Shalom









Saudades de Jerusalém






"Delícia do mundo, cidade dos Reis, no Oeste longínquo, o meu coração chora saudades tuas.
Entristeço ao recordar como eras.
Agora a tua glória é finda, as tuas casas destruídas.
Se eu podesse voar para ti nas asas das águias,
Encharcaria o teu solo com as minhas lágrimas".



Yehudah ha-Levi (1080-1141)
Rabino, filósofo e poeta espanhol do século XII. 



quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Filipe Montalto




Este médico português nasceu em Castelo Branco no ano de 1567, filho dos cristãos-novos António Aires e Catarina Aires, era sobrinho-neto do famoso médico Amatus Lusitanus.
Estudou medicina em Salamanca e, devido aos tempos difíceis que os conversos viviam por estas bandas, resolveu partir para o estrangeiro, primeiro para Livorno e posteriormente para Paris, onde foi médico na corte do rei Henrique IV.
Filipe Montalto voltará novamente para Itália, tendo sido convidado para ser professor em Bolonha, Pádua e Pisa, mas recusou sempre os convites, fixando-se mais tarde em Veneza, onde defendeu a prática do judaísmo de "cara descoberta".
É de referir, que ele foi o único médico judeu oficialmente autorizado pelo Papa, a exercer a arte da medicina na qualidade de físico de Maria de Médicis, mas o português só aceitou este convite da regente de França, perante a condição de ser acompanhado pela esposa e de dois dos seus filhos, mais um seu discípulo, Saul Levi Morteira. Montalto regressou a Paris no Outono de 1612.
Filipe Montalto morrerá no dia 19 de Fevereiro do ano de 1616, em Tours, França.
Por ordem de Maria de Médicis, o corpo do médico é embalsamado e transladado para Amesterdão, por Josué de Luna, um parente português do falecido, e por Saul Levi Morteira. Foi enterrado no cemitério de Oudekerk, terreno comprado pela comunidade judaica portuguesa.








Cemitério judeu sefardita Beth Haim, Oudekerke - Holanda.
Fotos - amstelveenweb.com (2007).



Após a sua saída de Portugal no final do século XVI, Montalto tornou-se num judeu praticante fervoroso, chegando mesmo em Livorno em 1599 a influenciar um jovem português de nome Paulo de Pina, a converter-se à fé judaica.




Fontes:
pvrooden/Peter/publicaties
Jewish Encyclopedia"
www.jewishencyclopedia.com




quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Conferência Internacional - Lisboa




Livro de Arte Sefardita do século XV

Lisboa, Biblioteca Nacional de Portugal, de 25 a 27 de Fevereiro de 2015







Fonte: http://hebrewilluminationinportugal.weebly.com/conference-2015.html