segunda-feira, 29 de agosto de 2016

VARIEDADES, uma narrativa e vários episódios | Uma obra de...





Fabio Gorodski

Fabio Gorodski é graduado em composição musical (UNESP), mestre em composição eletroacústica (Conservatório Superior de Colónia) e doutor em estética, ciências e tecnologias das artes (Universidade Paris 8). Teve o prazer de trabalhar, colaborar e aprender com Beat Furrer, Edson Zampronha, Flo Menezes, Hans-Ulrich Humpert, Horacio Vaggione, José Manuel López López, e Luciano Berio, entre outros.


Teve suas obras instrumentais e eletroacústicas executadas em inúmeros concertos no Brasil e na Europa, sendo agraciado com vários prémios. Fez incursões pelas artes visuais – com a concepção e realização de dois videos experimentais apresentados no 'One Minute film & Video Festival' (Suiça) – e pela educação e sensibilização artística – com a participação no projeto multidisciplinar Homenagem a Calder (Conservatório do Pays de Montbéliard, França).

Seu poema "Coda" ganhou adaptação em curta-metragem no Projeto Cine(Poe)mas 2014, e no mesmo ano o presente livro de contos recebeu a menção honrosa no Concurso de Literatura Cidade de Belo Horizonte.


Um Livro a não perder:



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domingo, 21 de agosto de 2016

Cemitério dos judeus portugueses em Paris







www.sefaradinfo.org (Foto: Aki Estamos )



O cemitério dos judeus portugueses ou cemitério israelita de la Villette, é um antigo cemitério judeu, utilizado pela então comunidade de judeus portugueses e está situado na Rua de Flandre 44, no 19º distrito de Paris.


Criado no final do século XVIII numa pequena propriedade da antiga comuna de La Villette, adquirido  por Jacob Rodrigues Pereira, o primeiro professor de surdos-mudos em França. 
A criação do cemitério foi autorizado por despacho do tenente da polícia Lenoir a 7 de Março  de 1780, e o primeiro enterro teve lugar no dia seguinte.


Foi encerrado a 18 de Fevereiro de 1810, quando uma secção judaica foi aberta em Pere Lachaise.


Tem no seu cadastro 28 túmulos.






Jacob Rodrigues Pereira










Está como edifício histórico desde o decreto de 3 de Janeiro de 1966 ; sendo esta a única instituição religiosa que é protegida neste distrito.












Restantes fotos retiradas de: paris-bise-art.blogspot.pt
www.alsyete.com
www.paristoric.com






sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Shabat Shalom








Imagem retirada de:
 jerusalemplus.blogspot.pt






Seu nome era Sarah





A procura de um artigo por parte de uma repórter americana a viver em França, leva-a a descobrir o passado de Sarah, que juntamente com a sua família viveram momentos dramáticos numa França ocupada pelos alemães.
O Verão de 42 será marcante para a vidas de muitos...



Um belíssimo filme que nos prende desde o primeiro momento.















terça-feira, 16 de agosto de 2016

Música Encerrada












Coruche





A evolução da malha urbana de uma vila ribeirinha: contributos para o conhecimento do caso de Coruche 


Autor(es): Correia, Ana Maria Diamantino Publicado por: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de História Económica e Social 







Desenho de Heraldo Bento - Tinta da china s/ papel
Travessa do Arco (antigo Beco da Judiaria)

Retirado de: coruche.blogs.sapo.pt





(...) A existência de uma Rua Direita é, como se sabe, muito frequente na toponímia urbana medieval. Em Coruche, a Rua Direita era a rua principal no contexto urbano da vila, e ainda hoje conserva esta primazia como eixo estruturante no âmbito do centro histórico. Apresenta uma configuração paralela ao rio Sorraia, a meio termo entre a elevação sobranceira ao aglomerado urbano e o curso do rio, indo ao encontro da praça principal, onde se subdivide em duas artérias, as actuais Rua de S. Pedro e a Rua da Misericórdia.



Pode dizer-se que a existência deste curso de água, associado à presença de vias de comunicação com uma configuração paralela ao próprio rio, sendo a artéria principal atravessada por uma trama de ruas, becos e azinhagas de importância secundária, definem indiscutivelmente a malha urbana da vila de Coruche desde tempos antigos e permanecem perceptíveis a um olhar actual. A par destes elementos, a localização da igreja matriz, já referida, funcionava como factor responsável pela configuração da tessitura do aglomerado urbano. Mas de que forma estaria organizado o povoamento no interior da vila neste período? A este respeito faltam estudos que respondam à questão. No texto do foral afonsino, o rei menciona a existência de cristãos, judeus e mouros, o que pressupõe a coexistência destes três grupos religiosos, embora vivendo certamente em espaços distintos. 






Como se sabe, regra geral, as judiarias estariam instaladas no interior do centro urbano, enquanto que as mourarias se situariam nos limites, não deixando de ser zonas bem demarcadas na malha urbana, para além de exclusivas. Segundo a informação conhecida, em Coruche, cristãos e judeus terão vivido conjuntamente até D. Afonso V determinar que os últimos se juntassem e constituíssem uma judiaria, deixando, desta forma, de viver “em cristandade”. Fernando Branco Correia acredita que tal não aconteceu de facto, dada a inexistência de qualquer referência à judiaria de Coruche, enquanto Margarida Ribeiro, embora não tenha conseguido determinar a sua localização, alude a dois documentos que lhe fazem menção, acrescentando ainda que esta terá sido extinta, à semelhança das demais existentes no reino, em 1496, aquando da expulsão dos judeus por D. Manuel. 







Mais um desenho de Heraldo Bento
 Travessa do Arco (antigo Beco da Judiaria)

coruche.blogs.sapo.pt





A tradição oral apelida a actual Travessa do Arco, pequena artéria da Rua Direita, próxima da Praça da Liberdade, como tendo sido em tempos o Beco da Judiaria, embora tal não possa ser confirmado por documentação que o sustente. Quanto à existência de uma possível mouraria, não é conhecida, de momento, qualquer menção a este respeito no que trata a Coruche. Tal pode dever-se, por um lado, à inexistência de uma separação física ou, por outro lado, ao desaparecimento intencional de qualquer vestígio da sua localização.






Via: digitalis-dsp.uc.pt





quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Frase de Ben Shimon









"O insensato é o espírito pequeno que desconhece fronteiras entre o razoável e o impossível."



Rabino Yaacov ben Shimon




quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Castrillo Mota de Judíos





Via - Europa Press. 13/06/2016 



Encontradas peças de artesanato de uma comunidade judaica que viveu entre os séculos XI a XIV.

A escavação está a ser realizada em La Mota, na localidade de Castrillo Mota Judeus, província de Burgos, Espanha.





Desde meados de Maio, que se estão a realizar escavações arqueológicas no local.






De acordo com os responsáveis pelas escavações: "Há a recuperação de restos de cultura material, especialmente peças de cerâmica", entre as quais, vários fragmentos pertencentes às características "chanukiah", lâmpada com oito recipientes, sete deles para pavio de óleo e um outro assistente, usado para comemorar o Festival das Luzes, o Chanucá. 








O trabalho arqueológico, como explica Angel Palomino, têm-se centrado principalmente  num dos sectores que já tinha sido sondado na temporada anterior, e onde tinham sido encontrados restos de uma edificação construída com paredes de adobe e lama, (...).




Fotos - © CSIC
AHRIQS
España